7 de junho de 2012

Fronteira do frio

 Às quatro horas da manhã, despertador tocando Boys Don't Cry -The Cure, fazia exatamente -1ºC. O feriado de Corpus Christi começou cruel comigo. 
 Levantei e fui direto ao banho para acordar-me e esperar o horário para partir pra Rivera- UY. 
 Cinco horas da manhã, banho/café tomado, cabelo seco e dentes escovados, é hora de colocar o pé na gélida estrada. 
 Roda. Roda. Roda. 
 Enfim, Rosário do Sul, aqueles surpreendentes 2ºC congelavam qualquer vontade de sair pela rua, nem mesmo o cafézinho, que um dia foi quente, adiantou nessa manhã. Sem sol, com vento, com tosse.
Roda. Roda. Roda.
 Chegamos a Rivera, a capital das meias. Foi difícil conseguir andar no lado em que batia sol. Por lá, eu e minha mãe, andamos, andamos e andamos. 
 Nessas andanças comprei minha máquina, que rendeu algumas poucas imagens. 

    Esta eu batizei como: De Boa Na Lagoa- Francys Albrecht

    Outono É Sempre Igual- Francys Albrecht 

    (...)- Francys Albrecht

     Guarda- Algodão- Chuva- Doce- Francys Albrecht

Saldo da viagem: mãos geladas, uma máquina, um casaco e um saco (furado) de azeitonas. 
Na volta pra casa, esse sul de mundo não poderia ser mais bonito. Foi um feriado  frio e feliz.


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