3 de junho de 2012

Talvez seja um mero clichê

   No último 1° de junho, Marilyn Monroe completaria 86 anos de idade. A atriz morreu de overdose, conforme a autópsia oficial, no dia 5 de abril de 1962. Marilyn era ícone no cinema Hollywoodiano. Era um símbolo de feminilidade e moda para as mulheres da época em que viveu, mas também para muitas nos dias de hoje. 
   Não só falando da sua influência na moda, como o corte de cabelo, a pinta que usava, e até mesmo o famoso vestido branco "frente-única" que foi copiado por várias pessoas. Ou falar da sua beleza incomparável. Mas sim, sobre a sua irreverência e atitude que era marca registrada da artista. E é dessas atitudes e estilo que Marilyn possuía que acabava virando polêmica e muitos a adotavam como um exemplo a não ser seguido. Pois nos anos em que viveu, a mulher ou era símbolo de sexualidade ou ao contrário, deveria ser reservada, sem se expôr. Mas mesmo assim a artista dispertou nas mulheres a vontade de querer ser livre para fazer o que bem entendesse. E com isso, assemelho a Marilyn como um simples exemplo, que talvez nem todos (principalmente todas) vão gostar da comparação.
   Nos anos em que a atriz viveu, a sociedade era muito rígida em relação às mulheres. E eu digo que não é diferente de hoje. Por isso, comparo um pouco a imagem de Marilyn ao protesto que ocorreu em Santa Maria, no dia 2 de junho: a Marcha das Vadias. O movimento já foi realizado em várias outras cidades, e tem como objetivo ter a oportunidade de poder falar sobre a liberdade da mulher. De que padrões não podem ser exercidos pela sociedade, que as mulheres tem direito sim de serem livres para falar, pensar e agir. A marcha é exemplo disso, várias mulheres de todas as idades aderiram ao movimento para protestar contra, principalmente, o machismo. Levando também em consideração o machismo feminino.
   Talvez o exemplo da Marilyn seja muito clichê e pode não agradar a todos, e o post que eu faço aqui não serve para isso. Porém, como dito antes, a irreverência e liberdade de se expressar em todos os sentidos de Marilyn Monroe, se encaixam um pouco no objetivo o qual a Marcha das Vadias quer mostrar.
 E deixo aqui o meu recado que, nesse ano de 2012, se completam 50 anos da morte da atriz, e quem sabe com isso e com a marcha acontecendo, nós possamos pensar nas atitudes e pensamentos que temos ao falarmos nas mulheres.

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